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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

08 de março - Dia Internacional da mulher


8 de março - Dia Internacional da Mulher

PORQUÊ O DIA 8 DE MARÇO - Dia Internacional da mulherNeste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.
No Brasil comemora-se também no dia 30 de abril... Saiba mais:
30 de Abril - Dia Nacional da Mulher
O Dia Nacional da Mulher é comemorado aos 30 de abril, data de nascimento de uma grande brasileira: Jerônima Mesquita, um nome desconhecido para muitos. E quem foi Jerônima Mesquita? Foi uma das ilustres brasileiras que viveram no início do século 20. Nascida em Leopoldina (MG), aos 30/4/1880 foi, ainda moça, concluir seus estudos na Europa. Retornando, após observar outro tipo de vida, não se conformou com a situação preconceituosa imposta às mulheres de sua terra natal.
Dotada de inteligência, perspicácia e muito diligente, Jerônima se uniu a um grupo de mulheres combativas e fundou o Conselho Nacional das Mulheres. Se hoje as mulheres têm direito a voto, devem-no a ela, que foi sufragista e lutou para que, em 1932, todas as mulheres, acima de 18 anos, pudessem votar.
Engajou-se em frentes de assistência social, sendo uma das fundadoras da Pró-Matre, hospital beneficente que tinha por objetivo acolher gestantes pobres. A matriz foi no Rio de Janeiro, mas hoje, há hospitais com esse nome em muitas cidades brasileiras; fundou, também, a Associação Cruz Verde. Todos sabem que no início do século 20 grassava, no Brasil, a fome, a febre amarela, a peste bubônica, a varíola, doenças agravadas pela subnutrição do povo. Foi nessa época que Jerônima Mesquita mais atuou.
Numa das poucas entrevistas que deu antes de falecer, o que ocorreu em 1972, disse que ficara feliz com a promulgação da Lei 4121/62, conhecida como Estatuto da Mulher Casada que, entre outras mudanças, concedeu às mulheres o direito de trabalhar fora do lar sem autorização do marido ou do pai. Hoje, com o Código Civil Brasileiro modificado, a situação da mulher está diferente e sua condição jurídica menos discriminatória.
autoria: JULIA FERNANDES HEIMANN Presidente da Academia Feminina de Letras e Artes de Jundiaí, membro da Academia Jundiaiense de Letras e do Grêmio Cultural Prof. Pedro Fávaro.